Na manhã desta segunda-feira (20/06), uma onça pintada conhecida como Juma foi usada como objeto de exibição na cerimônia de revezamento da tocha olímpica, em Manaus, capital do Amazonas. Após o evento, Juma teria tentado escapar e avançado sobre um soldado, quando foi morta com um tiro de pistola.
O animal vivia em um Zoológico do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), instituição do Exército Brasileiro. Em nota divulgada, o Comando Militar da Amazônia (CMA) informou que a onça escapou já dentro do Zoológico, que estava vazio, fechado e em segurança. Juma recebeu disparos de tranquilizantes, mas mesmo assim teria ido em direção a um soldado, quando recebeu o tiro letal.
Recentemente, noticiamos aqui o caso do Gorila Harambe, morto após uma criança cair em seu recinto (Veja aqui), bem como a opinião de especialistas sobre o caso (Veja aqui), além dos jacarés mortos durante busca por uma criança que foi arrastada por um destes animais em um lago da Disney (Veja aqui). A onça Juma é mais uma vítima que paga pelo erro de seres humanos, que se acham no direito de explorar e usar outros animais para suas necessidades.
Segundo notícia do Portal Amazônia, o Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas (IPAAM) divulgou que o quartel foi notificado e as medidas cabíveis serão tomadas após avaliação do fato. Uma multa de R$ 3 mil a R$ 300 mil pode ser aplicada caso o CMA seja considerado culpado pelo ocorrido com Juma, e, dependendo do agravamento da situação, o CIGS será fiscalizado.