No dia 06/02, o jornal Estadão publicou uma matéria na qual destacou o crescimento constante do mercado vegano no Brasil. Essa realidade já era notável em países desenvolvidos, e também já está forte em muitos países em desenvolvimento, graças ao trabalho incansável de ativistas, ONGs, sites e páginas no Facebook que trabalham para disseminar o Veganismo e os Direitos Animais.
Melhor ainda vermos essa nova consciência florescer em um país que mata milhões de animais todos os meses, inclusive para exportação, o que acaba aumentando o número de animais vítimas da crueldade de pessoas que trocam saúde e preservação ambiental por prazeres momentâneos regados a produtos originados da dor e sofrimento dos animais não humanos.
A matéria lembrou que "Há alguns anos, os veganos não tinham quase nenhuma opção de produtos prontos para consumirem, mas de uns tempos pra cá o leque está cada vez maior e estes consumidores têm movimentando um mercado que cresce 40% ao ano", e também frisou que não é prejudicial à saúde retirar os "alimentos" de origem animal do cardápio se uma dieta balanceada for seguida.
Devemos lembrar, porém, que não é necessário o consumo de produtos industrializados para adotar o Veganismo. Vegetais, roupas, produtos de higiene e beleza naturais já estão disponíveis há séculos. Os industrializados, contudo, bem como pratos mais elaborados e lanches rápidos veganos disponíveis no comércio, certamente ajudam a acabar com as desculpas de quem não é tão adepto do consumo mais natural e quer adotar o Veganismo.
No quesito saúde, sabemos que a preocupação com a dieta precisa ser invertida. Ser balanceada é a necessidade de qualquer alimentação, mas ao ingerir produtos de origem animal, a preocupação com a saúde precisa ser maior, como têm apontado vários estudos, incluindo um bastante famoso sobre o qual escrevemos recentemente, que relacionou tais produtos ao câncer (veja aqui).
Confira a matéria do Estadão: Mercado vegano cresce 40% ao ano no Brasil.